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HISTÓRIA DO BAIRRO

A origem do bairro se dá em um sítio de nome "Cahajurú", que em língua indígena significa "boca ou entrada da mata". A primeira referência documentada do local é datada de 1681. A região pertencia às terras que formavam o antigo caminho do Itupava, ligando Curitiba à Serra do Mar.

O bairro começa a ter destaque no fim do século XIX, quando ali se instala a Congregação das Irmãs de José de Chambery. Em 1899, elas adquirem um terreno de 15 hectares para a construção do Noviciado de São José. Dois anos depois, criam um orfanato e, em 1907, o Pensionato de Nossa Senhora de Lourdes, que se tornou colégio no mesmo ano, tornando-se um dos principais de Curitiba.

Atualmente, após a mais recente divisão de bairros feita pela prefeitura em 1975, o colégio Nossa Senhora de Lourdes pertence ao vizinho bairro Jardim Botânico (antigo Capanema), e não mais ao Cajuru.

Situado a leste da cidade, o bairro faz divisa com o Jardim Botânico, Jardim das Américas, Uberaba e Capão da Imbuia, e também com os municípios de São José dos Pinhais e Pinhais. Abriga todo tipo de comércio, serviços e equipamentos públicos como escolas, posto de saúde, creche e outros benefícios.

A estrada de ferro Curitiba-Paranaguá sempre foi presença importante na região. É no Cajuru que estão as oficinas dos equipamentos ferroviários - daí o nome do loteamento dos anos 50 batizado de Vila Oficinas e Vila dos Ferroviários, onde residiam funcionários da R.F.F.S.A. Hoje, a Vila Oficinas cresceu e se desenvolveu a ponto de se transformar em um núcleo urbano com vida própria, inclusive comércio e serviços variados, e um terminal de transporte coletivo localizado bem no miolo da região.

A linha férrea que passa sobre um trecho do Rio Atuba é, inclusive, marco divisório do Cajuru. Outras delimitações são feitas pelas rodovias BR 277 e BR 116. E no bairro, a presença dos rios também é fundamental. Além do Atuba, passa por ali o Rio Iguaçu.

Na verdade, o Iguaçu, um dos principais rios do Paraná, que atravessa todo o Estado em direção Oeste, tem sua nascente no Cajuru, a partir da junção dos rios Iraí e Atuba. Para preservar o Marco Zero do Iguaçu, foi implantado o Parque Linear Cajuru, resgatando também a função ambiental do rio Atuba naquela área. As margens do Atuba foram recuperadas entre 2002 e 2003 pela prefeitura, recompondo a mata ciliar e regularizando a situação de famílias que viviam à beira do rio em condições de risco.

O Parque do Cajuru tem anfiteatro, campo oficial de futebol com grama, vestiário, cancha polivalente, canchas esportivas, equipamentos de ginástica, 4 mil metros de ciclovia, pistas de skate e patinação, playground e mesas de jogos, proporcionando amplo espaço de lazer e convivência para os moradores do bairro.

Também no Cajuru, ao lado do parque, está a área batizada de Parque dos Peladeiros - como diz o nome, espaço de canchas de futebol para jogos amadores.

Fonte: Jornal Gazeta do Povo

DADOS DO BAIRRO

- Área (m²): 11.552.000,00
- População Total: 89.784
- Comércio: 1.495
- Indústrias: 398
- Serviços: 1.035
- Área Verde (m²): 185.541,87
- Área Verde por Habitante (m²): 2,07
- Domicílios: 27.242
- Distância do bairro ao Centro (Marco Zero): 7.233 m
- Parques: 01
- Jardinetes: 10
- Praças: 18

Fonte: Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba - IPPUC 2009

(Marlon Henrique Moreira)